2. A MULHER SAMARITANA
João 4: 13 e 14 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
Quando o Senhor Jesus se encontrou com a mulher samaritana, lhe mostrou a sua graça. Disse-lhe que tinha uma água para oferecer a ela, da qual, se ela bebesse não teria sede jamais; e que esta água dentro dela seria como uma fonte que brotaria para a vida eterna.
Esta era uma mulher muito especial. Uma mulher à margem da sociedade. Teve muitos maridos e agora aquele que tinha não era seu marido. Provavelmente era uma mulher muito atraente. Não é qualquer mulher que pode ter cinco maridos. Ela, sendo muito atraente, podia atrair a atenção dos homens. Era uma mulher muito sensual. Os homens a olhavam e ficavam impressionados com ela. Ela buscava no amor humano a satisfação da sua alma, no entanto não pode ser satisfeita. O que agora tinha não era seu marido. Já havia errado cinco vezes, não queria errar novamente. Estes cinco maridos não puderam dar a ela o que havia buscado, por isso agora ela tinha um que não era seu marido.
Ela vinha todos os dias buscar água do poço. Dia após dia tinha que voltar ao poço. A água do poço não podia satisfazê-la permanentemente. A água do poço é aquilo que a alma bebe para si, para a sua satisfação. Ela bebia água do poço, mas não se saciava. Ela bebia do amor dos maridos, mas não se saciava. Ela necessitava de outro tipo de água.
Necessitava da água que o Senhor Jesus lhe ofereceu. A alma humana é insaciável e busca de diferentes maneiras satisfazer a necessidade mais íntima, no entanto nunca consegue.
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