O Senhor sabia que a visão espiritual deste homem ainda era imperfeita. Ele sabia que Jesus era um homem; que era um profeta; que tinha vindo do céu, porém nada mais. Então o Senhor se aproxima e lhe diz “crês tu no Filho de Deus?”. Notemos que ele está fora da sinagoga. Não está dentro, mas fora. O Senhor encontra-o e lhe faz a pergunta. O homem lhe diz: “quem é ele, Senhor, para que nele creia?” e Jesus lhe diz: “tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo” e ele disse “Creio Senhor. E o adorou”. Isto é algo maravilhoso; o Senhor Jesus se revela a este homem como o Filho de Deus.
Transcrição da 3ª Mensagem compartilhada no retiro de 2007 em Curitiba pelo irmão Eliseo Apablaza.
O Senhor Jesus veio do céu cheio de graça e de verdade. Em cada encontro que teve com as pessoas, revelou e mostrou de diferentes maneiras a graça e a verdade de Deus.
4. O CEGO DE NASCIMENTO
João 9:1, 2 “E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus”.
Ao contrário do paralítico de Betesda, encontramos que o pecado não esteve presente para este homem ter nascido cego. Ele havia sido escolhido por Deus para que através de sua cegueira as obras de Deus se manifestassem. Não havia pecado específico nele nem em seus pais, pelo qual houvesse nascido cego. Era necessário que as obras de Deus se manifestassem nele. Creio que o cego deste capítulo nos mostra a nós mesmos em nossa verdadeira condição espiritual. Todos nós somos cegos de nascimento nas questões espirituais. E não nascemos cegos porque pecamos ou nossos pais, senão que foi pelo pecado de Adão. Foi pela destituição da glória de Deus que ficamos cegos. Não somos capazes de ver a Deus nem as obras que ele faz em secreto. O mundo está cego e ainda que os homens vejam as obras de Deus na natureza, eles não podem ver a mão criadora por trás de cada obra.
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