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15 de junho – Os dois caminhos da vida

(Em Habacuque 2), versículo quarto, lemos: « … mas o justo viverá pela sua fé» … Esta importante afirmação é citada por várias vezes no Novo Testamento. Os estudiosos discordam quanto à tradução exata da primeira parte do versículo. Pode ser como em Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil: «Eis o soberbo’ Sua alma não é reta nele». Ou pode ser como a citação feita em Hebreus 10.38, onde se diz que Deus não tem prazer na alma daquele que retrocede (ou que se afasta). A verdade aí firmada é que só podem existir duas atitudes para com a vida neste mundo: a de fé e a de incredulidade. Ou vemos nossas vidas em termos da nossa crença em Deus e das conclusões que temos o direito de extrair dela; ou nossa perspectiva se funda na rejeição de Deus e nas negações correspondentes. Podemos ou «retirar-nos» do caminho da fé em Deus, ou podemos viver pela fé em Deus. Os próprios termos sugerem modos de vida correspondentes. Conforme o homem crê, assim ele é … O justo, o reto, viverá pela fé; ou, em outras palavras, o homem que vive pela fé é justo. Por outro lado, o homem que «retrocede» é injusto, porque não vive pela fé. Aqui está a grande ponte crucial e divisória da vida, e todos nós estamos num ou noutro lado dela. Quaisquer que sejam as minhas idéias políticas ou filosóficas, todas estão sujeitas a esse dominador comum: ou minha vida se baseia na fé, ou não. Se não, não importa, realmente, quais sejam as minhas idéias, nem se sou dirigido por ccmideraçôes políticas, sociais, econômicas ou outras. O que importa é se eu aceito ou não a soberania de Deus em minha vida.

From Fear to Faith, p. 50.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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