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1º de julho – Os anos que foram consumidos pelo gafanhoto

Recordemos o que talvez seja uma das coisas mais consoladoras e maravilhosas da Escritura inteira. Foi dita ao profeta Joel, quando lhe foi dada aquela grande visão e entendimento da vinda de Cristo, do Cristo que estava para vir. Esta foi a palavra que recebeu para proclamar: «Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto» Joel 2.25). Deus o prometeu; Ele o pode cumprir. Dos anos perdidos, dos anos improdutivos, dos anos em que os gafanhotos, o cancro, a lagarta e pragas semelhantes tinham feito devastação tal a ponto de não sobrar praticamente nada deles diz Deus: «Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto». Se você pensar nisso em termos daquilo que é capaz de realizar com suas forças e com seu poder, então o tempo faz parte da essência do contrato de trabalho. Mas estamos numa esfera em que isso é secundário. Deus intervém e pode dar-nos, em um ano, a colheita de dez – «Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto». Essa é a personalidade do nosso Mestre, assim é nosso Salvador, assim é nosso Deus. Portanto, à luz destas coisas, digo: Nunca fique a olhar para trás, relembrando; nunca desperdice o tempo de que dispõe no presente; nunca desperdice suas energias; esqueça o passado e alegre-se com o fato de que você é o que é pela graça de Deus, e que, na divina alquimia da Sua maravilhosa graça você talvez venha a ter a maior surpresa de sua vida e existência, e descobrir que mesmo no caso acontecerá que o último será o primeiro. Louve a Deus pelo fato de que você é o que é, e que você está no reino.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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