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2 de novembro – A saúde do meu semblante

(O Salmo 42.11) oferece um quadro extremamente fiel da depressão espiritual… você quase pode ver o homem… O homem desanimado, perturbado, que se sente miserável, infeliz e deprimido sempre o demonstra no rosto. Não esconde que está com problemas, que está aflito. Basta que lhe dê uma olhada para que você veja o estado em que ele está. Sim, é como se dissesse o salmista, mas quando eu realmente ergo os olhos para Deus, como eu melhoro, meu rosto melhora também – «Ele é a saúde do meu semblante.» Perco aquela aparência exânime, macilenta, vexada, turbada, perplexa e ensimesmada, e começo a parecer bem composto e calmo, equilibrado e jovial.

Não se trata de colocação de máscara, mas, sim, de algo inevitável. Se nos sentirmos deprimidos e infelizes, queiramos ou não nós o mostraremos em nosso rosto. Por outro lado, se estivermos de bem com Deus, e na verdadeira condição espiritual, inevitavelmente isso haverá de expressar-se em nosso semblante, embora não esteja eu sugerindo que devemos ter permanentemente aquele tolo sorriso no rosto* que algumas pessoas acham que é indispensável para a manifestação da genuína alegria cristã. Você não tem necessidade de fingir nada; aquilo estará aí – não poderá deixar de expressar-se. «Ele é a saúde do meu semblante.»

* «Quem é deveras feliz não ri.» (Maeterlink) / Ed. do original inglês.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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