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31 de dezembro – Tudo por Jesus

A fé sempre aparece na personalidade toda. Podemos resumir este ponto com as palavras que se encontram nos dois primeiros capítulos da Primeira Epístola de João, onde lemos: «se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade». «Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade». Podemos perceber a grande falha daqueles que sustentam que o Sermão da Montanha não pode ser aplicado a nós, mas somente aos discípulos contemporâneos do nosso Senhor, bem como aos judeus de algum reino futuro que ainda está para chegar. Dizem eles que tem que ser assim porque, do contrário, estaremos sob a lei e não sob a graça.

Mas as palavras da Primeira Epístola de João que acabamos de citar foram escritas «sob a graça», e a colocação feita por João é específica. Se alguém diz: «Eu o conheço» – que sua fé é esta, que ele crê na graça de Cristo e no livre perdão do pecado – se alguém diz: «Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso». Isto é simples repetição daquilo que aqui diz o nosso Senhor sobre aqueles que entrarão no reino do Céu: «Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor… mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu». E esta é a mensagem no Novo Testamento inteiro. Ele «se deu por nós», diz Paulo a Tito, «a fim de… purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras». Fomos salvos «para a santificação». Ele nos separou a fim de preparar-nos para Si, e «todo aquele que tem esta esperança nele, purifica-se, ainda que seja puro». Essa é a doutrina da Bíblia.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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