(“Venha o teu reino” – a segunda petição da oração do “Pai Nosso”)… Há ordem lógica nessas petições. Seguem uma ou outra espécie de necessidade divina inevitável. Começamos rogando que o nome de Deus seja santificado entre os homens. Mas… vem à nossa mente o fato de que o Seu nome não é santificado assim. De imediato surge a pergunta: “Por que nem todos os homens se dobram perante o nome sagrado?”… Pelo pecado, porque existe outro reino… o reino das trevas. E aí, de repente, se nos recorda do… dilema humano. Nosso desejo como cristãos é que o nome de Deus seja glorificado. Mas no momento em que inciamos isso, percebemos a existência desse antagonismo… Há um outro ser que é o “deus deste mundo”; há um reino das trevas… oposto a Deus e à Sua glória e honra. Mas Deus… vai ainda estabelecer o Seu reino neste mundo temporal… Ele vai de novo impor-se e transformar este mundo e todos os seus reinos em Seu glorioso reino…
No curso de todo o Velho Testamento, há promessas e profecias concernentes à vinda do reino de Deus… e, naturalmente… quando o Senhor esteve pessoalmente na terra, este assunto já ocupava uma posição central na mente dos homens. João Batista estivera pregando a sua mensagem: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Ele concitou o povo a que estivesse preparado para isso. E quando nosso Senhor começou a pregar, disse exatamente a mesma coisa… Nesse ponto histórico imediato, Ele estava ensinando os Seus discípulos a orar para que este reino de Deus viesse crescentemente e viesse rapidamente, mas a oração é igualmente válida e igualmente certa para nós, cristãos de todas as épocas, até que chegue o fim.
Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES
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