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14 de abril – É a palavra de Deus que conta

Considere toda a literatura, prédica e ensino dos últimos cem anos. Em certo sentido, a habilidade e o esforço humanos nunca se haviam exercido em tal medida. A filosofia foi exaltada e o homem proclamou-se capaz de resolver o enigma da vida e do universo. Jamais o homem fora tão orgulhoso de si, de suas realizações e do seu entendimento. Mas qual foi o resultado disso tudo? Que dizer da vida hoje? Não está claro que estamos precisamente na mesma situação em que estava o mundo no tempo de Paulo? Oh, a tragédia de tudo isso! Temo-nos gabado de processos e sistemas, mas não têm dado bom resultado. Temo-nos ufanado de nossa capacidade de raciocinar, mas ao raciocínio cabe a função de chegar a conclusões válidas. Sejamos honestos. Estamos nós mais perto da solução dos problemas da vida e de como viver do que os filósofos que viveram e morreram antes de Paulo?

A resposta deve ser encontrada na condição do mundo moderno. Nossos conhecimentos cresceram apenas quanto aos aspectos exteriores da vida, quanto aos confortos e aos prazeres. A vida mesma continua sendo ainda um enigma, e a arte de viver parece ainda tão ilusória como sempre. Os sistemas rivais ainda falham e não conseguem satisfazer às nossas necessidades. Mas o Evangelho não é filosofia humana. Não é ideia do homem nem resultado do esforço e da pesquisa do homem. É a revelação daquilo que Deus pensa e diz a respeito da vida.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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