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9 de abril – As bem-aventuranças: maravilhosa harmonia

… O propósito é que todos os cristãos manifestem todas essas características. Elas não somente visam a todos os cristãos, mas, necessariamente, a intenção é que todos os cristãos as manifestem todas…

Não é correto dizer que alguns cristãos se destinam a ser “pobres de espírito”, alguns a ser os “que choram”, alguns a ser os “mansos”, alguns a serem os “pacificadores”, e assim por diante. Não. Espera-se que todo cristão seja o que todas descrevem, e as expresse a todas, ao mesmo tempo.

Agora eu acho que é verdadeiro e certo dizer que em certos cristãos algumas serão mais manifestas do que outras; mas não é porque Deus pretenda que assim seja. É justamente por causa das imperfeições que permanecem em nós. Quando os cristãos forem finalmente perfeitos, todos manifestarão plenamente todas essas características; mas, cá no mundo e no tempo, há uma variação para ver-se… O caráter desta descrição pormenorizada é tal que fica inteiramente óbvio, no momento em que analisamos a cada bem-aventurança, que cada uma necessariamente pressupõe a existência das outras.

Por exemplo, você não pode ser “pobre de espírito” sem “chorar” neste sentido; e você não pode chorar sem ter “fome e sede de justiça”; e você não pode fazer isso sem ser “manso” e “pacificador”. Cada uma destas, em certo sentido, requer as outras. É deveras impossível manifestar uma destas graças e ajustar-se à bênção que sobre ela é pronunciada, sem ao mesmo tempo, e inevitavelmente, mostrar também as outras. As bem-aventuranças constituem um todo completo, e você não as pode dividir; assim é que, embora uma delas talvez possa estar mais manifesta em uma pessoa do que em outra, todas elas estão ali. As proporções relativas podem variar, mas elas estão todas presentes, e a intenção de Deus é que todas estejam presentes ao mesmo tempo.

Extraído do devocional “Mensagem para hoje – Leituras diárias selecionadas das obras de D. M. Lloyd-Jones” – sob autorização da Editora PES

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